terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Black Kids
Os Black Kids, com o seu álbum de estreia "Partie Traumatic", prometem dança, festas e muita euforia.
E cumprem. Ao conjugar sintetizadores com guitarras bem ritmadas, dão às suas músicas um estilo original. As letras, misturando temas raciais e sexuais elevam a "festa" a um conteúdo bem mais introspectivo.
É um álbum extremamente cativante, da primeira à última faixa, fazendo até da minha escolha de uma música para vos mostrar uma tarefa quase impossível:
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Temper Trap
domingo, 20 de dezembro de 2009
Norah Jones
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
E é verdade. A música é porreira, mas a Sara Tavares vai muito para além da melancolia de ponto de luz ou de eu sei. Este novo disco, intitulado Xinti, é uma delicia de ouvir. Alegre e com a raiz Africana sempre bem presente, faz-me ter a certeza que ainda há gente que faz boa música em Portugal. Pena é que a divulgação fique muito aquém da qualidade da cantora.
Quando dás um pouco mais, à vossa consideração.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Here comes Johnny!
Este Battle Studies, à primeira vista, volta ao pop no seu estado mais puro, quase sem os solos de guitarra e quase sem influencias dos blues. Não deixa de ser boa música, mas sem estes ingredientes perde algum sabor.
Mesmo assim fica a recomendação. Enjoy "perfectly lonely"
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Florence And The Machine
Grande voz, grande atitude e acima de tudo uma excelente compositora.
Beirut
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
MGMT
Causaram uma onda de euforia com temas como "Time To Pretend" e desde então são dos grupos mais procurados e requisitados.
"Kids", é de longe a minha preferida:
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
The Last Shadow Puppets
Metric
O estilo rock/new wave cativou-me em "Help, i'm alive" e após uma procura rápida, cedo se percebe que os Metric não sabem fazer músicas más, com o uso de sintetizadores que apelam à vida nocturna dos clubes ou evocam-nos algo como se fossem mini-hinos.
Cat Power
Após um período complicado em que cada concerto dela era uma incógnita, Cat Power reabilitou-se do excesso de álcool e mantém agora mais que nunca uma base de culto junto dos seus fãs. Já tendo a felicidade de a ver ao vivo no Coliseu do Porto posso apenas afirmar que vale bem a pena prestar atenção a Chan Marshall:
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Fbdinis
Bem-vindo!!
Pearl Jam de regresso a Portugal
Uma das mais importantes e carismáticas bandas rock da actualidade brindar-nos-à com uma sessão de boa música, boa disposição e bom vinho à beira rio.
10 de Julho, Passeio Marítimo de Algés, Festival Optimus Alive:
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
OqueStrada
Um conjunto de canções que podem muito bem ser a banda sonora da vida de alguém:
David Fonseca
Between Waves é de facto um excelente álbum e contagiante desde o início.
Estou completamente viciado em "Stop For A Minute":
O single de estreia "A Cry For Love", já todos certamente o conhecem, e é o mote para 11 músicas muito bem trabalhadas e o melhor de tudo: o álbum consegue ser completamente diferente de "Dreams In Colour", mas ao que tudo indica ainda melhor.
Dono de uma visão de marketing soberba, com uma atitude bem moderna e estruturada, é uma pena que ainda demore a fazer furor além fronteiras. Cada concerto é uma viagem fantástica com actuações fora-de-série:
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Ryan Adams
Com um country muito melódico, conseguiu notoriedade ao ponto de conseguir produzir álbuns de imensos artistas e com um estilo bem alternativo criando um óptimo contraste musical conseguiu convencer-me:
"Down In a Hole" dos Alice in Chains vista aqui por Ryan Adams:
Muse em Portugal
Enquanto não surgem vídeos bons no youtube a documentar fica para já a minha performance preferida dos Muse em Portugal:
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Melhores da década
A lista, que pode ser conferida aqui, revela alguns nomes previstos, mas para minha surpresa, vários nomes interessantes. A começar por Wilco (já aqui falado), Ryan Adams, Outkast e Johnny Cash, a lista surpreendeu-me bastante.
Obviamente todos os grandes nomes que influenciaram esta década estão lá. Arctic Monkeys, Arcade Fire, Yeah Yeah Yeah's, Amy Winehouse por exemplo, são obviamente artistas que vieram trazer algo de novo e com muita qualidade.
Mas, há um álbum que nunca pensei que o NME considerasse. É raro ver um artista que já vem da outra década manter o interesse do ouvinte, ainda para mais com um álbum de 2000, ainda nos princípios da "revolução indie".
PJ Harvey com Stories From The City, Stories From The Sea, consegue um honroso 6.º lugar,com um álbum extremamente bem conseguido, um misto de alternativo rebelbe com uma melodia romântica.
É certo que as listas são condicionadas pelos gostos das pessoas que as compõem, mas são poucos os artistas "de outrora" que ainda conseguem manter a notabilidade. E a Polly Jean consegue-o muito bem. Um dos meus álbuns preferidos:
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Julian Casablancas
Julian Casablancas, vocalista dos The Strokes prometeu e cumpriu. Lança um álbum em nome próprio e parece querer reavivar os tempos electrónicos dos anos 80 da forma mais alternativa possível. Mas fá-lo com todo o mérito, "Phrases for the Young" tem estilo:
Josh Rouse
sábado, 24 de outubro de 2009
Liam Finn
sábado, 10 de outubro de 2009
Bon Iver
Um som calmo que não se deseja que acabe é a melhor interpretação que posso fazer.
Normalmente só gosto à primeira audição e foi o que se passou com "Lump Sum", interpretado ao vivo num concerto matinal cujo objectivo era ouvir música ao nascer do sol:
Okkervil River
Os Okkervile River são norte-americanos e mostram um rock quase experimentalista que lhes dá algum carisma:
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Kings Of Leon
Não estou a dizer que os restantes não prestam, antes pelo contrário, considero-os muito bons... Mas na minha opinião, para se gostar de Kings Of Leon deve-se começar por aqui:
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Arctic Monkeys
Ainda antes de serem famosos, os Arctic Monkeys já me despertavam a curiosidade na MTV2 com apenas um par de músicas gravadas.
Senhores de um som moderno mas não aderente às massas, conseguem com duas guitarras, um baixo e uma bateria, fazer algo refrescante:
I Bet That You Look On The Dance Floor:
A Certain Romance:
Brianstorm:
Crying Lightning, do álbum "Humbug" de 2009:
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Muse: "The Resistance"
Pelo que parece, e depois de escutar o single, há um claro regresso ao som que os tornou conhecidos sem descurar a inovação e as palavras de ordem:
Destaque para a faixa "United States of Eurasia", onde o véu foi levantado por um jogo online promovido pela banda onde fãs de todo o mundo que se conectaram para aos poucos a música ser ouvida na integra. Com um toque de "Bohemian Rapsody" dos Queen, a música torna-se empolgante:
sábado, 22 de agosto de 2009
Portugal. The Man
Não.
Portugal. The Man é o nome de um conjunto norte-americano e que embora lhe reconheçam talento, não são daquelas bandas que inundam as nossas rádios ou são as mais procuradas para os festivais. São daquelas que se encontram por acaso ou através de um amigo. Decidiram chamar-se assim porque dizem que o nome de um país significa que as pessoas se encontram juntas, e "The Man" apela à unidade. E o primeiro nome de país que lhes veio à cabeça foi precisamente Portugal.
Curiosidades aparte, com quatro álbuns editados, a música deste conjunto é muito bem fluída, com boas vozes e um rock quase experimental que não exagera nem é muito simples. Quase soa a Beatles.
Simplesmente no ponto:
Em acústico percebe-se melhor a qualidade vocal:
Battle For The Sun
Video - The Fixer
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Faith No More
Note-se que os Faith No More decidiram reunir-se em digressão, para delírio de muitos.
Mike Patton, o vocalista das mil vozes prova que está em forma:
"It might get loud"
Jimmy Paige (Led Zeppelin), Jack White (The White Stripes, Racounters), e The Edge (U2), juntaram-se para fazer algo do género:
Them Crooked Vultures
Isto porque os seus membros compositores são nomes de peso na música, tendo-se juntado, e ainda bem, para mostrarem como as coisas se fazem.
Josh Homme, líder dos Queens of The Stone Age, Dave Grohl, líder dos FooFighters e antigo baterista dos saudosos Nirvana e John Paul Jones, baixista dos Led Zeppelin formam um trio de luxo e a coisa parece ser potente:
O álbum "Never Deserved the Future" sai a 23 de Outubro.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Otis Taylor
segunda-feira, 20 de julho de 2009
The Fixer!!!!
Depois de uma primeira amostra, Got Some, já aqui referenciada, ficamos de vcerta forma viciados neste "The Fixer", divertida, "amiga das rádios", com um certo estilo veraneante.
Uma música que me deixou rendido à 2ª audição, promete um álbum rápido mas sem ter pressa. Porque a qualidade permanece. A ouvir aqui.
Quanto ao novo álbum, Backspacer chega no final de Setembro e com 39 minutos de música tem o seguinte alinhamento:
1. Gonna See My Friend
2. Got Some
3. The Fixer
4. Johnny Guitar
5. Just Breathe
6. Amongst the Waves
7. Unthought Known
8. Supersonic
9. Speed of Sound
10. Force of Nature
11. The End
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Noah and the Whale
Pop solarenga, de cadências de embalo leve, com as melodias graciosas do folk. Os arranjos são delicados mas contam com uma combinação de vários instrumentos: guitarras acústicas, banjo, violinos, flautas, sopros e percussão.
Pela má qualidade do vídeo, aqui fica o Myspace da banda.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
John Butler Trio
Imediatamente tentei descobrir o que se tratava e fiquei logo rendido.
Três virtuosos músicos, exímios em cada instrumento que tocam, com composições tão elaboradas, tão melódicas e instrumentais que fazem parecer simples toda aquela elaboração.
Com 4 álbuns editados, este trio australiano é de facto merecedor de toda a atenção:
A minha preferida:
Hey Ma!
Decididamente um álbum à James, mas com uma renovada imagem de força e criatividade que poucos conseguiriam após anos de inactividade.
Hey Ma, o single que dá nome ao álbum é uma crítica à guerra do Iraque com uma forte componente lírica:
"Hey ma, the boy's in body bags
Coming home in pieces"
É uma das minhas preferidas logo ao início, mas após uma melhor audição percebemos o que o álbum é todo ele interessante. Muito bem estruturado, começa imediatamente com uma palavra ordem repetida imensas vezes em refrão "i am alive".
Favoritos dos portugueses desde à muito, os James serão certamente por muito tempo uma das minhas bandas preferidas:
Em Coimbra, a minha preferida:
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Ainda fresquinhos...
Não são nada novos, e com tantos anos de carreira ainda conseguem fazer boa música, simples e directa.
É o caso dos Rolling Stones que têm em A Bigger Bang música fresca para os ouvidos, e embora a identidade intrínseca aos Stones esteja bem presente, nunca podemos dizer que que eles estejam acabados:
A minha preferida:
Destaque ainda para o documentário "Shine a Light", realizado por Martin Scorcese, onde podemos ver a banda a actuar num espaço muito reduzido, dando um excelente concerto com um bónus. É que o som que ouvimos, parecendo-nos pouco afinado ao início, é um som em que ouvimos o instrumento ou a voz que cada respectiva câmara de filmar capta, conseguindo assim o ouvinte perceber cada pormenor do acorde mais escondido.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
"The Underdogs"
Este 3º West Ryder Pauper Lunatic Asylum, já me chamou a atenção pelos dois vídeos já lançados, com a presença do actor Noel Fielding, e obviamente pela música que de lá jorra, que é cativante do início ao fim.
Confesso que os dois álbuns iniciais nunca me interessaram muito, apenas uma ou duas canções suscitavam alguma coisa. Mas desta vez, depois de ouvir Fire, o segundo single, fiquei devidamente entusiasmado e depois de uma audição decente estou absolutamente rendido a este West Ryder...
Destaque ainda para o primeiro single, "Vlad the Impaler", com um vídeo vampiresco, e as duas primeiras faixas do álbum, "Underdog" e "Where did all the love go?", imprevisíveis do início ao fim. Mas numa escuta mais apurada, apercebe-se que o álbum nos diz mais qualquer coisa, muito eclético e com variedade em instrumentos musicais, com influências étnicas aprofundadas. Decididamente os tipos cresceram.
Com um Festival Paredes de Coura com um cartaz quase vazio, aqui estaria uma grande escolha.
Vlad The Impaler:
Fire:
Where did all the love go?
Underdog:
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Ana Moura
Depois dos Rolling Stones interessados nesta voz portuguesa, fala-se que Prince viajou de propósito a Paris para a ouvir e jantar com ela.
Decididamente, quer se goste ou não, é de salutar o reconhecimento.
Continuando, descobri que o "enlace" entre Ana Moura e os Stones vinha a dar corpo a um projecto de um senhor que os acompanhou numa última digressão, Tim Ries. Um projecto que visa revisitar as músicas dos Rolling Stones através dos artitas oriundos dos países englobados na digressão. Não encontro o álbum, se é que exista ainda, mas aqui ficam algumas amostras, muito interessantes mesmo:
Sara Baras (flamenco dancer), Espanha. Gravado num só take:
Video Completo com "No Expectations", interpretado por Ana Moura:
Klüver Big Band from Copenhagen:
terça-feira, 16 de junho de 2009
O mal amado
Eu pessoalmente discordo. No início de 2008 lançou "Last Night", um verdadeiro tributo às pistas de dança que, apesar do meu gosto musical se permanecer apenas por ouvir e não dançar, se tornou num dos meus preferidos:
Recentemente lançou "wait for me", um álbum que ainda é uma incógnita para mim, mas que fica no ouvido por ser mais calmo e melódico:
terça-feira, 2 de junho de 2009
Finalmente! Backspacer!!!!
E mostraram que estão em forma. Ok, o som pode não ter estado nas melhores condições, mas percebe-se que Backspacer vem recheado de canções potentes.
A exemplo disso ontem saiu uma notícia de uma outra música nova de PJ que foi gravada à porta de uma sala de concertos que já não pode ser ouvida, mas que parece ser o primeiro single e a meu ver, se World Wide Suicide teve um sucesso interessante, este deverá rebentar com a escala.
Os Pearl estão em forma, estão de volta e prometem muita boa coisa.
O título do álbum, que para muitos bloguistas parece fraco e pouco apelativo, parece vir de uma campanha humanitária que os PJ fizeram e sem conhecer a temática do álbum parece-me um título normal, não precisando de ser espectacular, pois para isso bastar-nos-à a música.
Quanto às já consistentes queixas do pouco contexto da letra deste "Got Some", apenas digo que não têm lá muito fundamento. Sim, ela diz pouca coisa, mas é incisiva:
"This situation, what side are you on?
Are you dropping bombs, are you getting out?
Have you heard diplomatic resolve? Yeah"
É rápida, mexida e parece que os velhotes ainda tem muita energia para dar, o Stone Gossard até parece mais novo. Têm um pouco de raiva contida, e ligado à experiência de 20 anos de carreira parece-me uma faixa que ficaria bem num "No Code" ou mesmo num "Vs".
Diria que mal posso esperar pelas 12 ou 14 faixas de Backspacer:
terça-feira, 26 de maio de 2009
Reagge Vs alternativo
Mas não será o reagge também uma alternativa?
aqui fica a prova que são quase a mesma coisa...
Os Easy Star Al Stars são uma banda de reagge que se dedicou a remisturar grandes álbuns para a vertente "bob marley".
Começaram com "The Dub Side Of The Moon" e para já fizeram uma obra prima de um álbum que segundo as críticas é o mais reconhecido da década, para além de ser um dos meus preferidos. The "Ok Computer" dos Radiohead fizeram um "Radiodread" que muito enche o ouvido:
E em Abril decidiram fazer ainda melhor: remisturaram "Sgt Peppers Lonely Heart Club" dos Beatles. É preciso ter coragem, tive dificuldade em escolher a música certa deste álbum.
e ainda:
Alô Cubano!
Música de pôr-do-sol, ao "som" de uma caipirinha....
terça-feira, 19 de maio de 2009
It's evolution baby!
Com um primeiro album a pular de energia, daqueles em que qualquer faixa fica logo no ouvido à primeira escutadela. Um rock quase dançavel, com guitarras firmes e uma percussão que até agora é uma das muitas preferidas.
Pois bem, eles estão de volta, depois de um muito bem pensado 2º álbum, onde não quiseram repetir a dose e mostraram a toda a gente que não querem fazer o que se espera deles mas o que melhor sabem, com um disco muito alternativo.
Este 3º, Intimacy, bem...veio rebentar com a escala... deixaram de lado o rock puro e duro e puseram ritmo, muito ritmo...tanto que vários artistas ligados ao mundo da dança já os remisturaram.
Com uma abordagem diferente, os bloc party prometem tornarem-se num objecto de culto ao nível de uns blur e arriscaria mesmo falar em "espécie de radiohead"...
Ares (villain remix)
Signs (Armand Van Helden remix)
segunda-feira, 11 de maio de 2009
I won't f***ing sober, i'm Mr. November!
Os The National vêm de Nova Iorque e parecem saídos de um bar obscuro numa rua do mesmo tom...
Com uma voz que parece que não quer cantar e que de vez em quando mostra toda a sua potencia, com umas melodias contagiantes desde o início, com arranjos musicais simples mas sublimes, e com um "frontman" misterioso e apaixonante como há muito não víamos, esta banda já merece um lugar de respeito na cena musical.
Realmente só tenho pena que não possa assistir ao vivo este ano no Sudoeste, porque é decididamente uma noite de verão muito bem passada.
terça-feira, 5 de maio de 2009
9 anos depois.....
OK, eu vou mesmo....(atenção, o título engana, eu não fui ao primeiro...)
No dia 28 de Setembro, no Pavilhão Atlântico teremos os Green Day a fazer as delícias de miúdos e graúdos...
O single, que pode ser ouvido aqui pode ser um seguimento natural do American Idiot, mas não nos desilude nem por nada.
21.st Century Breakdown é o nome do novo longa duração da banda e segundo Billie Joe conta a história de um jovem casal em luta no mundo adverso. Se a componente temática já foi encontrada sem aviso em American Idiot, só nos resta esperar pelo que vem aí.
Curiosamente, American Idiot, um dos meus álbuns preferidos, nao é mais do que uma segunda versão. Rezam as crónicas que nas sessões de gravação do que viria a ser o American Idiot, os elementos da banda estavam extasiados, pois achavam que estavam a fazer uma obra prima, aquilo era história numa partitura. Infelizmente, ocorreu um acidente em estúdio e as maquetes desapareceram pra sempre.
A banda então decidiu não tentar refazer o que já tinha composto e começaram tudo de novo. Assim surgiu um hino ao rock:
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Recomendado:
(ao som de um vinho do Dão!)
Ben Harper & Relentless7
"White Lies For Dark Times" é o álbum de Ben Harper e os Relentless7, uma banda ajudada a formar pelo próprio Ben Harper, há algum tempo atrás, quando um condutor de limusines (actual membro dos relentless7), o pediu para ouvir uma maqueta e desde então nunca mais os largou.
Shimmer and Shine é o primeiro avanço e garanto que só encontram semelhanças na voz, porque precisam de recuar aos primeiros álbuns de Ben Harper para encontrar algo minimamente semelhante. Aprovado:
terça-feira, 14 de abril de 2009
It's Blitz!
Fica aqui também "Maps" do primeiro álbum:
domingo, 12 de abril de 2009
The Gaslight Anthem
A minha preferida, Old White Lincoln, faz lembrar The Cure e a linha do baixo traz uma sensação de estarmos a ouvir Joy Division.
A reter:
Rock n' Roll!!!
Como o próprio Lennon afirma, faz-se acompanhar do baterista da "Jimmy Hendrix Experience", de um na altura quase desconhecido Eric Clapton e de um irreconhecível (visualmente claro está) Keith Richards.
A música, é puro rock n' roll, dá vontade de beber uma cerveja e mostra o que provavelmente se obtém durante uma transe de psicotrópicos...:)
sábado, 4 de abril de 2009
Saudades de Rock
É caso para dizer que já tinhamos saudades deste rock.
domingo, 29 de março de 2009
Death and all his friends...
Mas por um acaso, numa viagem algures por este país, reparei melhor e apercebi-me que os Coldplay fizeram de facto um álbum extraordinário, desde "Violet Hill", com um vídeo alternativo primoroso, até "Lost", umas das melhores faixas da banda a meu ver, passando por esta "Death And Alll his Friends", uma das minhas preferidas.
Os Coldplay, mostram mais uma vez que, apesar de terem sido elevados ao estatuto de banda de topo, não se deixaram levar pelo simples compor de canções orelhudas que toda a gente gosta de ouvir e mantêm um quase culto, sinónimo de quem realmente sabe o que faz e que acima de tudo faz apenas o que gosta.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Jesus, don't cry...
segunda-feira, 23 de março de 2009
No Line On The Horizon
Com sorte em 2010, milhares de portugueses vão ter a oportunidade de a ouvir ao vivo
Crise?
Tenho muita pena por toda aquela gente mais velha do que eu (eu também não sou novo, diga-se), que nos tempos áureos da suas juventudes não podiam ficar à porta de um Coliseu dos Recreios à espera do seu ídolo musical, aquele artista de quem se ouvia a mais recente durante dias e dias sem fim.
Isto porque antigamente o tão afamado artista ganhava uma fortuna por um milhares/milhões de CD's, despachava T-shirt's, lenços e outros materiais próprios e quase não se dignava a aparecer em público, cada concerto dado num certo país era quase um feriado nacional oficioso.
Todo aquele "hype" era sem dúvida originado pelas grandes editoras, que ao jeito da expressão "little fish, big fish", coordenava todo o trajecto musical de uma banda ou artista, desde o seu primeiro concerto no bar ali ao lado até à primeira aparição televisiva. O marketing era (não que agora não o seja) esmagador e vendiam-se álbuns como se vendiam ervilhas. O artista, que recebia uma dízima parte dos proveitos, contentava-se com a fortuna e simplesmente fazia o que se pensava ser o ideal para todos. Nós que fizemos, eles que venderam e os outros que compraram. Parecia uma fórmula de sucesso.
Mas agora que um álbum, ou um outro projecto musical se encontra à distância de um clique, as coisas mudaram e drasticamente. O artista, que admitamos, merece ser compensado pelo seu trabalho, viu-se sem soluções. E basicamente viu-se sem dinheiro. Isto porque ninguém vai comprar o 5º álbum dos Rolling Stones (a não ser que realmente o queiram, obviamente) quando podia aproveitar o dinheiro, que já de si é pouco, para outra coisa qualquer. Os rendimentos de longo prazo do artista/editora foram a zero, levando principalmente o artista a ter que repensar a estratégia, já que as editoras, corporativistas como ainda querem ser, parecem ainda viver num oásis, cuidadosamente construído para o efeito.
De entre várias estratégias, não consigo escolher uma que considere resultar em pleno, afinal de contas, estamos a falar da solução para um problema megalómano. E uso a palavra megalómano porque o problema, que pensamos estar resolvido para o simples ouvinte é bem mais complicado.
Distribuir gratuitamente pela internet, de um modo oficial o novo trabalho musical como fizeram os Radiohead, ou distribuir um álbum em conjunto com um jornal diário como fez o Prince são apenas testes à nossa inteligência, ao nosso bom senso, é uma pequena picada para saber qual a reacção global a todo este novo estado de ser da música. Sim, porque estamos aqui a falar de música, a coisa que mais gostamos (eu pelo menos), e sinceramente acredito que nós ouvintes merecemos acima de tudo qualidade.
E qualidade com certeza que não nos falta, basta ligarmo-nos aos sites, blogs e youtube’s da cena musical para ficarmos a par de tudo, as notícias frescas, as novidades, as sensações. Bandas como os arctic monkeys que eu orgulhosamente comento que os via na MTV2 britânica com a única musica editada gravada em vídeo muito antes de serem o que são agora, começaram precisamente pelo Myspace, uma das muitas redes sociais, e do nada construíram o que agora parece ser um caminho talhado para o sucesso.
E exemplo como estes começam a ser muitos, porque o acesso à internet e a procura voraz por informação transformam ainda mais num mercado aberto o mundo musical. Já não bastava ser possível o descarregar gratuito/ilícito da música, como agora temos também toda a gente a acreditar que é possível ter-se sucesso. Por um lado o mercado está mais aberto, consegue chegar a todo o lado, e descobrem-se verdadeiras pérolas, que outrora seria impossível.
Por outro, a informação consegue ser tanta que mesmo para o mais aficionado se torna virtualmente impossível descobrir tudo o que lhe possa agradar , mas acima de tudo acaba por não ter tempo para verdadeiramente apreciar o que já conhece. É novamente uma espécie de saturação, embora eu ache, pesando os prós e contras, que trata-se de uma saturação bastante positiva, que vem dar-nos constante oportunidades de descoberta, e nem precisamos de estar muito atentos.
Se para o ouvinte o problema parece estar resolvido, o que precisa de fazer o artista para simplesmente ser ressarcido de alguma maneira? Não sejamos hipócritas ao ponto de chamar o artista de oportunista, afinal ele trabalhou para nos agradar e também precisa de sobreviver.
A resposta mais comum por parte do músico reflectiu-se naquilo que ele deveria melhor saber fazer, o concerto. Agora, as tabelas também já incluem o quanto se facturou na última digressão e o quanto se pensa facturar na próxima, e até os contratos com editoras se fazem baseados no números de tournées se vai fazer. Já podemos comprar um toque para o telemóvel mesmo antes da música sair realmente para o mercado, já se vende música avulso, como se peixe se tratasse. E o artista, que até podia ter um conceito para o novo álbum, vê-se novamente rendido ao marketing, e a música volta a ser pontapeada para segundo plano.
E com isto tudo vamos ver este ano Metallica pela 4ª vez seguida, os Pixies precisam de dinheiro e vão fazer mais uma digressão, até o grande Leonard Cohen admitiu que a última digressão (que passou por Portugal), foi pelo dinheiro, já que estava em bancarrota e os Rollling Stones juntaram os ossinhos e também estiveram por terras lusas em três anos seguidos. Esta é a nova fonte de rendimento do artista, impotente para vender o seu trabalho, mas ainda algum com poder de encaixe para poder ripostar.
Um dos problemas é que muitos dos artistas vêm-se forçados, ou então porque simplesmente querem, a cobrar elevadas quantias de dinheiro para vir ao nosso país por exemplo, mesmo quando esse artista é aclamado. Exemplos disso são os Green Day, R.E.M., Coldplay, Foofighters, que falharam o nosso país nas suas tournées europeias, após lançamento de álbuns de sucesso.
Outras das soluções passa pela cedência da música à publicidade, numa tentativa de publicidade mútua, eu vendo a minha “coisa” e tu vendes a tua. Sinceramente, considero esta última hipótese mais uma machadada naquilo que gostamos mais. Citando Eddie Vedder, “nós, enquanto músicos, temos tanto poder nas nossas mãos, que em vez de dizermos às pessoas para mudarem o mundo vamos dizer-lhes para comprarem um carro? Acho que não.”.
Só tempo dirá se haverá um equilíbrio que satisfaça toda a gente, mas desde que apenas a música sobressaia, que é o que realmente interessa.
E perante isto, o ouvinte depara-se com outro problema. O que fazer com tantos concertos em 2009? Desde Super Bock Super Rock, Sudoeste, Alive!, Marés Vivas, Paredes de Coura, Surf Fest e outros festivais e eventos de envergadura nacional, até aos concertos em nome próprio, o corrente ano, ao exemplo do anterior torna-se numa autêntica batalha para fazer esticar o orçamento. Diriamos que vivemos em crise? Eu cá acho que sim. Mas, se calhar as salas e recintos esgotados mostram que não! E ainda bem…